sábado, 19 de março de 2011

Quem manda uma geminiana esperar nao sabe o risco que corre.

Pensamentos imperfeitos, desatinos, devaneios. Vai e vem de sentimentos, emoções, altos e baixos. Coisa de mulher que entende e desentende, chora, ri e sente com a maior das intensidades, quase explosivo. No quarto escuro, acorda no meio da noite e tenta entender o que faz ali, sozinha, em seu canto sente vontade de chorar mas não consegue. Afunda o rosto no travesseiro, aperta os olhos, sente o coração bater mais forte, de uma sensação que não sabe classificar, agoniza.  Respira fundo, conta e canta, procura se distrair pois sabe que já já vai passar, embora não saiba até quando.
Às vezes cansa de saber que vai passar, porque o que passou não era pra ter passado pura e simplesmente porque apenas pelo fato de ter passado significa que já ocorreu, embora não fosse para ter ocorrido. Maldita intensidade geminiana. Pensa no futuro, o que será daqui ha um mês, ano, década. Queria ter uma bola de cristal para não atirar no escuro, para não errar, ser perfeita, impecável, mas sabe que para isso precisaria começar penteando os cabelos, e isso modificava toda uma índole própria. Mas que queria saber, isso queria. Continuaria, mesmo após muitos anos de maturidade, a viver em picos de intensidade, a ir do amor ao ódio, da alegria à depressão?

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